sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Kanitz: Precisamos deixar o pânico de lado
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Destak anuncia novo site e chegada a Porto Alegre
Ela afirma que a área comercial têm investido pesado na área de promoções, e vem pensando formatos comerciais para a Destak TV, integrante do novo site. “Além disso, estamos sumindo com o estigma de que jornal gratuito é voltado para as classes C, D e E. Após pesquisa, comprovamos que 72% do nosso público pertence às classes A e B”, conta Carmen. Em julho, o Destak passou a circular 80 mil exemplares diários no Rio de Janeiro e planeja para 2009 a entrada em Porto Alegre. “A receptividade no Rio foi maior que em São Paulo. Já não temos mais encalhe por lá”, completa a executiva.
(Eduardo Duarte Zanelato)
Editora Três reforça relacinamento
O executivo ressaltou ainda a boa receptividade do novo projeto editorial de IstoÉ, consolidada no evento. Ele revelou que a médio prazo, títulos como Dinheiro, IstoÉ Gente e Planeta devem passar por reformulações em seus projetos gráficos. Bello acredita, ainda, que a crise americana já começa a afetar o mercado, embora defenda que são medidas meramente preventivas.
Diários Associados lança nova logomarca
(Eduardo Duarte Zanelato)
Guitar Hero no boteco
(Eduardo Duarte Zanelato)
Eurosport Channel apresenta plataforma de mídia
(André Lucena)
Mídia Metrô revela nova identidade visual
Com o slogan “Mídia Metrô Todo Mundo Vê”, a companhia também apresenta os resultados da pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos em 2008, que mensurou quantas pessoas são atingidas pelos anúncios nos metrôs diariamente.
(André Lucena)
Metamídia Pesquisas mostra serviço de monitoramento de mídia internet
(André Lucena)
Metro se alinha a São Paulo
(Eduardo Duarte Zanelato)
IVC reforça importância da internet
O executivo afirmou ainda que em pesquisa prévia realizada com seus associados, entre agências e veículos, 80% manifestaram interesse pelo serviço, que deve ser lançado assim que a questão da parametrização da auditoria for resolvida; atualmente, o instituto se preocupa em discutir suas propostas captadas após uma consultoria internacional com os potenciais clientes. Costa revelou ainda que no próximo ano deve transformar a medição de circulação 100% online - hoje, o serviço está disponível para apenas 10% de sua base. "A auditoria dos jornais caminha para isso", encerra Costa.
(Eduardo Duarte Zanelato)
Turner foca road show e quatro canais
Em duas semanas, o executivo parte com sua equipe para um road show em 25 agências de São Paulo, bem como eventos em Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O foco serão quatro canais: FashionTV, que passa a contar com conteúdo produzido no e para o Brasil; TCM, que aumentou sua abrangência no País e que deve ganhar até o primeiro trimestre de 2009 grade específica para o Brasil; Boomerang, que agora se posiciona como canal voltado para pré-adolescentes de nove a 15 anos, predominantemente meninas; e, por fim, o canal de esportes de aventura WooHoo, criado no Brasil, que passa por um processo de consolidação.
Quanto à proibição de publicidade para o público infantil, Davini permanece neutro. "Não acredito que isso vá ser totalmente vetado, mas apenas regulamentado. Apoiamos as entidades reguladoras, como Abap e Cenp, mas não nos posicionamos diretamente a favor de nenhuma das partes", explica.
Novas entrevistas no MaxiPod
Heloisa Ribeiro - Canais Abril
Em comemoração ao primeiro aniversário dos canais Ideal e FizTV, os Canais Abril montaram seu próprio estande. Quem conta mais sobre isto é Heloisa Ribeiro, a gerente de marketing da companhia. Nesta conversa, Heloisa fala também sobre o lançamento de um novo canal Abril, que vai mostrar aspectos do Brasil para o público estrangeiro. Clique no link: http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/heloisa-ribeiro-canais-abril
Amy Fuller - Mastercard
Amy Fuller, principal executiva do marketing da Mastercard nos EUA, diz que o conceito “Não tem Preço” lançado há 12 anos continua trazendo grandes benefícios para a marca. Em especial nesse momento de crise, em que o consumo irresponsável está xeque, “Não tem Preço” não poderia ser mais adequado já que sempre colocou valores de grande importância para as pessoas em geral acima do consumo puro e simples. E com as mudanças no comportamento do consumidor em tempos de mídia fragmentada, o conceito se atualizou estimulando cada vez mais o engajamento convidando o público a contar suas histórias “sem preço”. O link é http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/amy-fuller-mastercard/
Revista Nautica aposta em relacionamento
Novos formatos para mídia indoor
Apesar de pequeno, o estande da Projetta contempla boas opções para mídia indoor. O grupo, cujo foco de atuação é a região Sul, traz para o MaxiMídia 2008 a AddTV, película interativa lançada há um mês e meio em dois shoppings de Porto Alegre e que mistura conteúdo e inserções publicitárias. As telas, aplicáveis em vitrines e totens móveis, oferecem opção touch screen e maior mobilidade.
Além da Projetta e da AddTV, o estande apresenta a tecnologia Intuitto, que é a adaptação das telas touch screen para grandes eventos. O grupo anuncia no evento sua entrada efetiva no mercado paulista, onde já atua no recém-inaugurado Shopping Cidade Jardim, numa ação conjunta com a Africa e com a Mitsubishi, que promove o espaço Mitsubishi Interactive Hall, no estacionamento do shopping voltado ao alto luxo. Outro parceiro em São Paulo é a rede de cabelereiros Studio W, e shoppings da cidade, bem como do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, devem receber produtos da Projetta em breve.
Terra pede votos e promove TV
Agora, o executivo comanda os últimos detalhes do festival Planeta Terra, que chega à segunda edição neste ano. "Estamos muito satisfeitos, pois sem nenhuma campanha já temos 80% dos ingressos vendidos", conta ele. Nos próximos dias, o portal deve anunciar os cotistas do evento, que além de presença em mídia, garantem participação de suas marcas na festa, que se promove com o único festival 2.0 realizado no País. A campanha do festival ainda está em produção.
(Eduardo Duarte Zanelato)
Nizan e Fábio Fernandes trocam farpas
A discussão teve início logo após um discurso que Nizan Guanaes trouxe preparado sobre sua interpretação sobre a atual crise, na qual traçou um cenário bastante pessimista e sobre como as empresas do Grupo ABC estão tomando precauções. Fernandes pediu a palavra para criticar o discurso de Nizan, afirmando que o painel deveria ser um debate sobre o momento e não um espaço para discursos. O presidente da F/Nazca S&S também criticou a visão pessimista de Nizan e seu modelo de atuação no mercado publicitário. "Você é responsável em grande parte pelo que está acontecendo", acusou, atiçando os ânimos do painel. Nizan respondeu que não iria levar a discussão para o plano pessoal e criticou o tom de Fernandes: "Vim aqui para o debate como convidado e você está me ofedendo", disse Nizan, que até conseguiu um pedido de desculpas de Fernandes.
Mas o embate não demorou para recomeçar, pois a cada vez que Nizan ou Fábio tomavam a palavra e acabavam focando a discussão em seus próprios negócios ou pontos de vista, a outra parte fazia provocações com gestos de ironia ou críticas mútuas ao egocentrismo logo em seguida. Em dado momento, Nizan afirmou que admirava Fernandes e afirmou que o havia apresentado aos atuais sócios da Saatchi & Saatchi e que ambos quase haviam sido sócios numa agência.
"Isso não é verdade. Você é mentiroso", disparou Fábio, negando a informação. Ao final, com os ânimos se acirrando e as tentativas de Luiz Lara e Dalton Pastore de acalmar os ânimos não surtindo efeito, Marcelo Salles Gomes encerrou o debate exatamente às 16h e evitou uma maior escalada na troca de farpas.
(Robert Galbraith)
Bistrô divulga mídias da Publicar
De acordo com Farouk Azanki, coordenador de comunicação da Publicar, o conceito do bistrô é a continuação de uma campanha que a empresa vem fazendo com os 'mídias' na qual relaciona suas mídias diretivas como "ingredientes indispensáveis" para maximizar o retorno dos anunciantes. "A Publicar aproveita o Maximídia para reforçar ao público, seu mix de mídia diretiva", afirma Azanki.
As novidades da Publicar estão presentes nas mídias online e voz (atendimento por telefone). "São mídias diretivas indispensáveis para as empresas possam aparecer com seus produtos e serviços no momento exato da necessidade de compra do consumidor", pontua o coordenador de comunicação.
(André Lucena)
Canais Abril em consolidação
Um desses formatos são as campanhas colaborativas possibilitadas pelo FIZ, que por meio de promoção online convida produtores audiovisuais e telespectadores a produzir comerciais de um minuto acrescidos de assinatura do anunciantes. O melhor filme é veiculado na grade comercial e o produtor, premiado. "A Samsung apostou nesse formato e, em um mês tivemos quase 300 vídeos inscritos", conta Santamaria. Já pelo Ideal, a empresa oferece a produção de programetes de um a dois minutos veiculados na grade de programação com a identidade visual do canal.
Os Canais Abril contam hoje com penetração de um milhão e meio de consumidores, e são veiculados na TVA e na Telefônica TV Digital. Santamaria revela que as negociações com Sky e Net devem resultar na entrada dos canais nessas redes em 2009. "Estamos num período de consolidação dos canais e, paralelamente, estamos desenvolvendo e trabalhando no lançamento de três novos canais nos próximos dois anos", completa o executivo.
TVA apresenta nova revista
"Apostamos neste lançamento para atualizar e agradar os anseios dos consumidores", explica Marcelo Leite, gerente de publicidade da TVA, numa alusão ao serviço de conteúdo a que os assinantes da TVA Digital já tem acesso pelo controle remoto. Em termos comerciais, a revista completa a possibilidade de os anunciantes pensarem em projetos cross media, já que o serviço de TV por assinatura da Abril oferece aos interessados espaço nos boletos de pagamento, no site, além de oferecer divulgação via e-mail marketing, tendo como base o mailing de assinantes.
Outro ponto destacado por Leite é que anunciantes têm a possibilidade de atingir targets mais específicos a partir da base de dados de assinantes oferecida pela TVA, que permite certas marcas chegarem a determinados consumidores pela segmentação de CEP, por exemplo. Como pertence ao Grupo Abril - o conteúdo da revista, aliás, é produzido pelo mesmo núcleo da revista Contigo - as ações cross media podem englobar outros títulos da editora.
(Eduardo Duarte Zanelato)
Acompanhe entrevistas exclusivas no MaxiPod
Neste ano, destaque para as entrevistas com Mônica Carvalho, vice-presidente da DM9DDB, , Mauro Multedo, CEO do McDonald's, Cláudio Santos, recém-chegado ao Grupo RBS, João Gomes, diretor de marketing da Rede Bahia e José Bello, da Editora 3, entre outras. Confira.
Mídia concomitante dá mais resultado
Em sua apresentação no MaxiMídia 2008, elaapresentou novas regras para o uso consistente de mídia concomitante,desenvolvidas a partir da experiência da MasterCard com a campanha "Não tem preço" (Priceless).
Amy Fuller exibiu dados que comprovam a importância das estratégias multimídia, com os resultados sendo potencializados nos casos de uso demais de uma mídia. Sua tese é a de que os anunciantes devem fazer apostas "pequenas e espertas" em novas mídias para conseguirem entender como elasfuncionam, especialmente as digitais.
"Há uma conversa digital constante eas empresas precisam avaliar quais os riscos de se envolver, fazendo issode maneira responsável para uma marca comercial", orientou. A executiva não poupou elogios aos desdobramentos brasileiros da campanha"Não tem preço", desenvolvida globalmente pela McCann Erickson. "O Brasil entendeu muito bem o valor de colocar o 'Não tem preço' nas mãos dos consumidores", salientou.
Segundo ela, desde o início da campanha, houve aumento de 400% no movimento transacional com os cartões MasterCard. "Devemos nosso sucesso ao 'Não tem preço' e a campanha deve o seu sucesso à disposição da companhia de ouvir seus consumidores", frisou.
Comentando qual deve ser a postura de uma bandeira de cartões em ummomento delicado como o atual, em que a crise originada nos Estados Unidos contamina toda a economia global, Amy Fuller disse que a MasterCard é o que se pode chamar de "uma marca pronta para a recessão".
"Como o nível de ansiedade da população está em alta, estamos fazendo pesquisas periódicas para saber como estão sendo recebidas nossas ações de comunicação. Precisamos acompanhar se elas estão adequadas ao não. Por outro lado, acreditamos que a nossa marca tem um papel importante para contribuir coma vida dos nossos consumidores em um momento em que eles precisam cuidarde fazer gastos responsáveis e rastreáveis", comentou.
(Alexandre Zaghi Lemos)
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Globo mostra suas cinco empresas
O estande, decorado em tons pastéis, reúne as cinco empresas que compõem o grupo: Rede Globo de Televisão, Editora Globo, Sistema Globo de Rádio, Globosat e Grupo de jornais Infoglobo. No espaço de relacionamentos era possível trocar informações sobre os produtos e o calendário de eventos, programas e especiais de mídia impressa, radiofônica e televisiva que serão lançados ao longo de todo o ano de 2009.
O objetivo das Organizações era trazer ao WTC um espaço confortável e convidativo para as conversas, troca de experiências e a possibilidade de efetivação de novos negócios e da manutenção dos já existentes com os tradicionais parceiros.
(Bárbara Sacchitiello)
Record se apresenta como a TV de Primeira
A emissora de São Paulo apresentou as suas opções de produtos das áreas de jornalismo, entretenimento, teledramaturgia e especiais que serão apresentados durante a programação do ano de 2009. O aniversário de um ano do canal de notícias Record News também foi destaque no ambiente do evento.
A mudança na assinatura, que acompanhará toda a comunicação da Record, visa traduzir o conceito de qualidade do grupo e expressar o constante empenho em competir pela liderança no ranking da televisão nacional.
(Bárbara Sacchitiello)
Mídia do século XXI é transformadora de idéias
Para que o profissional de mídia não se perca, num ambiente de micro audiências fragmentadas, Paulo Camossa (AlmapBBDO) acredita que é necessário observar "momentos" em vez de indivíduos. Isso porque as pessoas têm diversos momentos (pai, filho, amigo, esportista, tranqüilo, executivo). Na mídia do século XXI é impossível captar essas pessoas em todos esses momentos. O desafio da mídia é, então, atrair consumidores em micro momentos.
Angelo Franzão (McCann Erickson), vê o fim da audiência e o crescimento da atenção dos consumidores. "A mídia não é mais um mero canal. O consumidor tem de ser tratado como um prospect. Tem de ser conquistado a todo momento".
"O que a cantora tem Mallu Magalhães e a banda Arctic Monkeys têm em comum? Utilizaram os canais certos para aparecer. E se serve para eles, serve para as marcas também. Hoje, qualquer chance de falar com as pessoas, é mídia ainda que não seja um meio de comunicação", afirma Camossa. O futuro da mídia pode ser desenhado ainda como de distribuição de assuntos e não simplesmente do budget do orçamento do anunciante.
No século XXI, a mídia tem ainda de ser co-participante das empresas. Paulo César Queiroz (DM9DDB) acredita que é o momento de entrar mais ativamente no marketing e vendas das companhias, co-gerenciando e co-administrando a expansão da marca, produtos e vendas.
"Temos de influenciar a cadeia de valor das empresas. Sair da compra e venda da mídia e passar à co-gestão, influenciando sócios e discutindo os rumos da expansão da empresa e de produtos", afirma Queiroz.
O novo século é também o momento do m-commerce (venda de mídia), após a explosão do e-commerce e do crescimento do t-commerce (vendas na TV), onde é necessária uma revisão do sistema de comercialização de mídia. "Temos de desenvolver e criar sistemas de métricas para saber o valor que os canais agregam numa relação mais próxima da compra e entrega e parar de discutir velhos nichos de mercado", afirma Franzão.
Outro desafio da publicidade no século XXI é o de incrementar a indústria da comunicação que não consegue romper a barreira do 1% do PIB brasileiro.
O conselho de Camossa para o profissional de mídia é "slow down" (diminuir a velocidade): não se perder, nem ficar parado. Decisões do departamento de mídia das agências de publicidade brasileiras podem significar o sucesso ou fracasso de diferentes canais que começam a surgir. No século XXI, quanto mais seletiva e relevante, mais cara é a audiência. "O Second Life despareceu porque é irrelevante", afirma Camossa. "Não somos compradores ou vendedores de mídia. Somos transformadores de idéias", afirma Paulo Queiroz (DM9DDB).
(Sandra Silva)
Espaço da Rede Bahia foca novo Correio*
Com muita cor, a programação visual do estande destaca o novo jornal Correio, veículo que acaba de passar por uma grande reformulação gráfica e editorial.
Caracterizados com roupas baianas, os promotores da Rede Bahia convidam os visitantes do evento a participar de promoções especiais e concorrer a uma viagem ao Festival de Verão de Salvador, com direito a acompanhante e todas as despesas pagas. No segundo e terceiro dia do MaxiMídia 2008 é servido um coquetel celebrativo. Os promotores também distribuem fitinhas de Senhor do Bonfim ao público.
(André Lucena)
Portal é a novidade da TV Esporte Interativo
O hotsite traz novas funcionalidades como vídeos, acompanhamento de partidas em tempo real, promoções, jogos online, fóruns, envio de mensagens, comunidades e a página de personalizável de perfil para seus membros. Além disso, o Esporte Interativo também está lançando seu conteúdo móbile, que conta com a presença nas ofertas de TV da Claro, Oi e TIM. O portal se prepara para lançar sua oferta sob demanda nas plataformas mobile, incluindo notícias, alertas de gols, vídeos exclusivos e programas na íntegra.
Outra novidade do Grupo será a primeira ação nos celulares para os participantes do MaxiMidia. Os participantes concorrem a camisas dos principais jogadores que atuam na Europa mostrando seus conhecimentos sobre futebol pelo celular.
(André Lucena)
CerejaPRN produzirá TV Extra
(André Lucena)
Band apresenta três novos veículos
No lounge, foi instalado o estúdio das emissoras de rádio da Band, que faz transmissões ao vivo direto do evento. Um dos programas transmitidos ao vivo é o Na Geral, com o jornalista Milton Neves.
Frederico Nogueira, vice-presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, destaca as expectativas do Grupo Bandeirantes com o evento. "Nutrimos as melhores expectativas porque consideramos o MaxiMídia um eficiente canal de relacionamento com o mercado", afirma.
(André Lucena)
Novidades na Subway Link
O estande da Subway conta com sete monitores (seis de 42 polegadas e um de 19), sendo que alguns deles transmite ao vivo o evento para os pontos-de-venda dos clientes Wal Mart, Sam´s Club, Ri Happy, Magazine Luiza e Cartão Amex. Um outro monitor veicula o institucional da
Subway Link e algumas entrevistas com profissionais do meio. A equipe da Subway Link possui três cinegrafistas, um diretor de vídeo, produtor, editor, operador de up link e assistentes no MaxiMídia.
(André Lucena)
A hora da indústria do "intretenimento"
Para Warshaw, essa nova indústria é formada por quatro inters: internet, que permite maior possibilidade de entrega de conteúdo; interação, que propicia maiores benefícios para o público; integração, que disponibiliza ferramentas customizadas para que os anunciantes coloquem suas mensagens nas estórias; e internacional, num planeta globalizado é possível atingir um público específico de forma eficaz. "O componente-chave para a indústria é o fã. Ele tem o prazer intrínseco de participar da história e a interatividade cria um laço maior. A indústria precisa que as agências estejam prontas e saibam como vender o conteúdo, e estúdios e redes precisam de departamentos de vendas que entendam esses novos paradigmas", complementa.
Realidade no País
No debate promovido após a palestra, moderado por Daniel Chalfon, da MPM,profissionais brasileiros abordaram os desafios e as oportunidades dasações transmídia no País. Para Giovanni Rivetti, da New Content, osprodutores brasileiros já estão abertos a essas novas possibilidades.
"Um componente importante é que o consumidor brasileiro está se acostumando ainteragir com o conteúdo. Um exemplo é o programa Fantástico que terminana TV e continua na internet", opina. "Todos tem discurso comum de querer entrar nesse mercado".
O grande entrave é gerar um dinheiro novo. Temos projetos, temos idéias e temos vontade. Falta encontrar o caminho. Precisamos é construir cases. Se fala muito ese faz pouco. Essa construção envolve todos, agências, anunciantes e produtoras", pontua Gil Ribeiro, da Mixer. Para Denise Gomes, da Bossa Nova Films, a realidade do País é diferente porque as TVs sempre produziram seus próprios programas.
"A indústria independente tem crescido mais por conta do fomento da Ancine e osurgimento de talentos do cinema do que pela vontade das TVs. O grandedesafio do mercado de branded content é descobrir o modelo econômico e oprocesso", aponta.
Podcast em: http://maximidia.mmonline.com.br/eventos/maximidia/maximidia2008/maximidia!maxipod.action
Ponto de ônibus decora estande da Bus TV
"O MaxiMídia é a melhor oportunidade e lugar para apresentarmos nossa expansão pelo País", destaca João Coragem, diretor de comunicação da BusTV. Atualmente a companhia soma mais de 850 monitores em 425 ônibus. A expectativa é que a presença na companhia possa reforçar a possibilidade de que muitas agências e anunciantes incluam investimentos em mídia digital nos ônibus em seus budgets de 2009.
Grupo Lance! apresenta edição especial
O Grupo não conta com estande no MaxiMídia 2008, mas com ações promocionais tanto para congressistas quanto para visitantes da feira. O material, que será encartado na pasta de congressistas, apresentará as condições de circulação e comerciais.
"A expectativa do Grupo Lance! com o patrocínio ao Maximídia 2008 é aproximar o mercado publicitário e os anunciantes do Grupo Lance!, reforçando nossa marca e nossa atuação como plataforma multimídia de conteúdo esportivo completa. Os veículos do Grupo Lance! atingem mensalmente, entre leitores , internautas e usuários de serviços, mais de seis milhões de apaixonados por esporte, fato que ainda é desconhecido por muitas agências. Somos, atualmente, o maior grupo produtor de conteúdo em esporte do Brasil", explica Ana Luisa Bartholo, gerente geral de marketing do Grupo Lance!.
(André Lucena)
Loducca ganha GP do Prêmio Maximídia/Grupo RBS
O desafio das marcas no consumo popular
Mauro Multedo (Mc Donald's) lembrou, durante painel de abertura do segundo dia do MaxiMídia 2008, no World Trade Center (WTC), que o flanelinha de carros das capitais brasileiras simplesmente não deixa de comprar e pagar prestação de R$ 10,00 por conta do efeito da alta do dólar que afeta por exemplo, operações de leasing de veículos. "Ou integramos esse novo consumidor ou perderemos a chance do milênio. Nos Estados Unidos, os 110 milhões de consumidores da classe C são totalmente integrados à sociedade de consumo e movimentam a economia", afirma.
O consumidor de mais baixa renda brasileiro se considera distante do aperto do crédito, embora continue endividado. A pesquisa "O Consumo Popular e as Marcas: Construindo Confiança para Gerar Valor" (Troiano Consultoria de Marca/Ibope Inteligência) apresentada no painel indica que, se houver restrição de gastos, esse consumidor cortaria gastos de lazer, vestuário. "Apenas 10% deixariam de pagar o cartão de crédito e 9%, cortariam pagamento de carnês em lojas. Os consumidores vão tentar manter o nome limpo na praça", afirma Marcelo Coutinho (Ibope).
Marcelo Velloso (Losango) analise que esse empenho do consumidor em quitar dívidas está relacionado à imagem que esse cliente tem de si mesmo. "Não conseguir pagar a prestação é uma tremenda frustração para o actual self desse consumidor".
Marcel Sacco (Schincariol) apóia a necessidade de "manter a bicicleta andando", ao se referir ao consumo das classes mais populares, segmento que pode perder força de consumo se houver, uma diminuição do crédito. "Não podemos cair na armadilha de achar que já conhecemos esse mercado. Na Schincariol, experimentamos vivências com esse consumidor. Muitas pessoas vão ao ponto-de-venda e compram latinhas avulsas porque não dá para carregar para casa um pacote com 12 latas. A opção é oferecer pacotes menores".
A inclusão dos países do BRIC e das classes populares é consequência do aumento do estresse financeiro e de consumo, além da diminuição do crescimento econômico, em nações desenvolvidas, segundo a moderadora do painel, Marlene Bregman (Leo Burnett). "Todo esse mercado das classes populares entrou no radar mundial porque os mercados maduros estão estressados. As multinacionais estão aprendendo a falar com essas classes populares", afirma.
Além das mudanças na ordem financeira mundial, a população em todo o mundo vivencia momento de grande integração em redes, com a expansão da telefonia celular e internet, influenciando diretamente os hábitos de consumo dessas camadas.
Na Vivo, 60% dos downloads de músicas já são no segmento pré-pago, o que indica não apenas o aumento do acesso do consumidor pobre ao consumo mas a utilização de serviços de valor agregado. “Os assinantes de pré-pago na Vivo são 70% da base de clientes”, afirma Hugo Janeba (Vivo).
Marcas aliadas
O estudo de consumo popular da Troiano Consultoria de Marca/Ibope Inteligência indica que as marcas são, para o consumidor popular, uma aliada (ponte) no projeto aspiracional. Outras conclusões da pesquisa desenvolvidas durante cinco meses, com 3.003 entrevistas em nove regiões metropolitanas do País, são a resistência das classes populares em comprar produtos de qualidade inferior. Para esses consumidores, vale a pena pagar mais por produtos bons. "As marcas Sherazade são as que mais se destacam e não as Talibans porque sempre têm uma nova história a contar", afirma Cecília Russo (Troiano).
A pesquisa indica ainda que das 64 marcas pesquisadas, apenas 2 conseguiram os maiores Índices de Confiança Popular (ICP) – acima de 60% - e outras 2 obtiveram confiança acima de 40%.
(Sandra Silva)
Propaganda em game para conquistar os mais jovens
Foi com esse argumento que Jay Sampson, diretor de mídias emergentes do Microsoft Advertising nos Estados Unidos, conduziu a apresentação “Advergame – Mantendo sua marca no jogo”, painel que encerrou o primeiro dia do Maximídia 2008.
“Pesquisas indicam que os jovens passam mais tempo jogando do que assistindo televisão e gastam mais dinheiro com games do que com música e filmes. Se considerarmos isso junto ao fato de ser essa uma mídia extremamente persuasiva e de audiência altamente segmentável, é necessário considerar esse ambiente como opção em um plano de comunicação”, disse Sampson.
De acordo com o executivo, existem hoje cinco formatos a serem trabalhados quando o assunto é publicidade em games. O mais básico deles é a inserção de anúncios nos sites que hospedam games como forma de exposição aos jogadores. Outra possibilidade é apostar na propaganda dinâmica, que faz uma abordagem em tempo real enquanto os gamers estão conectados.
Também é possível promover eventos ou criar conteúdos patrocinados investindo, por exemplo, em brindes e promoções relacionados a determinados títulos. Por fim, também se pode inserir produtos no contexto dos jogos como forma de integração e desenvolver games especialmente para uma marca, como fez o Burger King tempos atrás. “Neste caso, a empresa conseguiu aumentar em 40% seus lucros no trimestre e conquistou cerca de 40 minutos a mais de exposição entre os consumidores”, contou Sampson.
Já quanto ao retorno, Jampson afirmou que, com base em pesquisa realizada pela consultoria americana Hall and Partners, a propaganda em jogos oferece uma média de retorno de 56%, número esse que fica em 32% para anúncios em televisão, 18% para mídia impressa, 17% para online e 11% para cinema. “Esse retorno é possível porque as pessoas não odeiam os anúncios veiculados em games. Pelo contrário. Uma vez feitos de maneira correta, eles podem levar mais realismo aos jogos”, contou.
Brasil e América Latina
Questões como a mensuração de resultados e a pirataria também foram abordadas durante a apresentação. Segundo Sampson, a América Latina tem grande potencial de desenvolvimento para essa plataforma, mas a falta de legitimação do meio em razão dos altos índices de produtos ilegais ainda precisa ser resolvida para fazer deslanchar esse mercado. Apesar de ainda não ter operação no Brasil, Sampson afirmou que está tendo conversas com publicitários locais e, em breve, novidades poderão ser anunciadas.
No entanto, de acordo com Pedro Cabral, presidente da Isobar na América Latina e um dos debatedores do painel, a pirataria poderia ter papel positivo, já que o desejo de qualquer publicitário é espalhar uma mensagem o máximo possível. “Dependendo da escala de adesão, a propaganda poderia acabar arcando com o custo da pirataria”, disse Cabral, provocando certo murmurinho na platéia.
Sampson discordou e disse acreditar que os artistas devem ser pagos pelo que desenvolvem e que há outras alternativas para espalhar as mensagens. Também participaram do debate Leandro de Paula, da Microsoft Advertising no Brasil e Pyr Marcondes, mediador e editor da revista Meio Digital, publicada pelo Grupo M&M.
(Mariana Ditolvo)
Folha anuncia parceria com The New York Times
A partir do próximo dia 3, o jornal Folha de S.Paulo passará a contar o caderno semanal The New York Times, que reunirá as principais notícias da semana publicada pelo homônimo jornal norte-americano. A parceria com o grupo dos Estados Unidos visa ampliar a cobertura jornalística da Folha e dar maior destaque ao cenário internacional.
O portal Uol também aproveitou o Maxímidia para mostrar suas novidades. A empresa reforçou as novas plataformas do Uol Host, utilizado para a veiculação de campanhas na web e para outras ações digitais e interativas.
NO MAXIPOD
O diretor executivo comercial do Grupo Folha, Antonio Carlos Moura, conversa com Mirna Della Rosa sobre as diferentes mídias e como elas se complementam. Antonio Carlos também comenta sobre sua indicação ao Prêmio Caboré na categoria "profissional de veículo". eM http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/antonio-carlos-moura-grupo-folha/
Painel com novo software é destaque da Elemídia
Um telão de grandes dimensões colocado logo a frente do estande mostra o novo software de conteúdo interativo desenvolvido pela empresa, que agrega imagens digitais com a mobília fixa dos locais.
Cuscuz, drinks e jogos no estande da Seleções
De cara e layout novo, a revista Seleções chega à edição 2008 do Maximídia com um estande descontraído, no qual drinks e iguarias dividem espaço com a exibição dos pacotes e plataformas de negócios publicitários.
A revista aproveita o evento para lançar suas cotas de patrocínio para os seus eventos especiais do ano de 2009. Dentre eles, a diretora de publicidade das Seleções, Malu Zacarias, destaca o seminário Um Novo Olhar sobre a Vaidade. Além disso, a revista também lançou o quis Promoção Mídia Premiado Seleções, um jogo no qual os mídia podem ser contemplados com viagens e aparelhos eletro-eletrônicos.
Para dar um gostinho especial ao estande, todas as noites do evento será oferecido o Cuscuz da Malu, quitute preparado pela própria Malu, acompanhado com drinques de diversos tipos.
(Bárbara Sacchitiello)
GM7 coloca telas interativas no pavilhão do Maximídia
Além dessa solução, o grupo utiliza o Maximídia para mostrar sua nova mídia de criação em 3D, que possibilita uma visualização muito próxima das dimensões originais dos objetos, dando a impressão de que as cenas transpassam a tela e vem ao encontro do público.
A empresa aproveita o evento para captar novos negócios e oferecer as mídias, que podem ser usadas em pontos de grande circulação, como aeroportos, academias, supermercados, bares, cafés, entre outros.
(Bárbara Sacchitiello)
Cadeiras marcam o estande e o conceito do Grupo Estado
Continuidade do mesmo conceito apresentado em 2007, o 365 do Grupo Estado congrega todas as plataformas de negócios oferecidas pelos produtos da casa (Jornal O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Rádio Eldorado, PortalLimão, Zap, estadão.com, e outras empresas).
No livro, que será distribuído ao trade e aos parceiros comerciais do grupo, também estão presentes os cases que representam as formas criativas e satisfatórias do uso das mídias do grupo no último ano.
Tendo as cadeiras como a principal marca de seu estande - veja a foto do espaço acima, todo montado em tonalidade branca, o Grupo pretende mostrar ao mercado que, independente de qual seja o produto, o estilo ou o público a ser captado, o anunciante sempre encontrará o seu lugar - ou seja, a sua cadeira - dentro das plataformas do Grupo Estado.
"Queremos mostrar que nós montamos o projeto que os parceiros quiserem e que sempre ele terá um espaço que combine com o seu jeito", conta a diretor de mercado multimeios do grupo, Isabel Borba.
A executiva também conta que, para 2009, o grupo centrará seus esforços nos canais digitais, como o Limão, o Zap e o estadão.com.br.
(Bárbara Sacchitiello)
Indoormídia apresenta seus painéis de aeroportos e shoppings
No estande montado pela empresa no Maximídia há a exibição dos tipos de painéis e um espaço para captação de novos negócios com parceiros de diversos segmentos do mercado nacional.
Além de estar presente no espaço da Feira dos Expositores, a Indoormídia também deixa sua marca logo na entrada do WTC, local onde se realiza a edição 2008 do Maximídia. No hall de entrada do edifício, a empresa colocou um telão, similar ao existente no aeroporto internacional de São Paulo.
(Bárbara Sacchitiello)
NO MAXIPOD: http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/angelo-de-sa-junior-indoormidia/
ABDOH se apresenta ao mercado publicitário
Com quase quatro meses de existência, a entidade, presidida por Waltely Longo, congrega 13 empresas do ramo de painéis, mídia indoor e mídia móveis, com o objetivo de unificar os procedimentos de trabalho, as legislações do setor e as regras que pautam as relações comerciais dessas corporações com seus clientes e parceiros.
"As pessoas estão passando mais tempo fora de casa, por isso, a mídia tem que se ir atrás delas. E é aí que entram as empresas de mídias out-of-home, porque esse segmento veio para ficar", acredita o diretor executivo da ABDOH, Ubiratan Macedo.
(Bárbara Sacchitiello)
O consumidor e a produção na Era da Convergência
Herança das novas tecnologias, o novo ambiente de produção de conteúdos é global, graças às novas facilidades de conexão entre consumidores dos mais diversos lugares do planeta. Dentro deste contexto, o professor Jenkins destacou a idéia de transmedia, um conceito que vai um pouco além da mera integração de mídias: "São diferentes mídias e conteúdos, mas subordinadasa estratégias organizadas e espalhadas por plataformas".
Heroes é um caso típico, em que a história está na televisão, na internet, no celular. E de modo complementar. "A pessoa quer sentir não a obrigação de contibuir, master a sensação de que está livre para fazê-lo", diz. Alguns outros exemplos citados por ele, como sites não-oficiais de HarryPotter, onde os fãs escrevem suas próprias histórias, e demais conteúdos gerados por usuários, demonstram, para Jenkins, que os usuários buscam uma rede livres de barreiras e descentralizada.
Isso traz exemplos positivos, como Lost e o já citado Heroes, onde esta relação é bem resolvida, eoutros casos de confronto de interesses. "Estamos assistindo a um fenômeno cada vez maior de produtores amadores se tornando profissionais no mundo virtual, pois ganham dinheiro com isso", afirma Jenkins.
Ao final da apresentação, ele foi interpelado pelo sócio e vice-presidente de mídia da Africa Luiz Fernando Vieira, que fez algumas perguntas suas e da platéia. Questionado sobre a importância da tecnologia, Jenkins ponderou somente que ela não é nada sem o conteúdo. Sobre a possibilidade de as marcas assumirem o papel do conteúdo, e abrirem uma mão de duas vias, o professor do MIT lembrou de casos como o do Mac Lovers e dos fãs de Harley-Davidson para lembrar às agências que elas devem buscar os pontos de conexão diante do comportamento doconsumidor que tornem as marcas úteis, de alguma maneira, para eles.
Outro conselho interessante para o mercado diz respeito às estratégias de marketing viral que, segundo o próprio Vieira, tem poucos cases de sucesso. "Quando se fala em viral, as marcas precisam parar de infectar osconsumidores", conclui, propondo a criação de relações mais complexas, que entendam a maneira como as marcas podem se conectar com as pessoas.
(Felipe Turlão)
NO MAXIPOD: Em http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/henry-jenkins/
Ibope revela desejos do consumidor do Século XXI
Realizada com um universo de 3400 pessoas, de onze regiões metropolitanas do Brasil, o estudo não se ateve às diferenças de classes sociais, procurando avaliar os consumidores de forma mais generalizada. O primeiro dado confirmado é a de que os brasileiros estão comprando mais. De acordocom a pesquisa, 67% dos consumidores realizaram alguma compra pessoal - o que exclui a aquisição de alimentos e bebidas - nos últimos 30 dias.
Um dos retratos mais comportamentais trazido pela pesquisa é a comprovação de que o consumidor adota um discurso no qual afirma não ser facilmente influenciável nas suas decisões de compra e, também, não adquirir produtos por modismo e nem para se enquadrar em padrões.
Essa aparente 'atitude' na hora de comprar, no entanto, contradiz com o dado que aponta que 51% dos entrevistados admite não andar com cartões de crédito ou cheque para evitar gastos por impulso, motivadas pela influência de propagandas e ofertas.
As mulheres continuam comprando mais. Enquanto 63% dos homens assumem ir às compras regularmente, 71% das pessoas admitem que sempre adquirem novos produtos em determinados intervalos de tempo. A pesquisa detectou, também,que 72% dos brasileiros são fiéis às marcas de suas preferências.
A disposição em experimentar e a transitoriedade dos desejos consumistas da população nacional foram o grande ponto de destaque do estudo. Segundoo Ibope, o Brasil foi enquadrado como uma nação onde a decisão de compra é motivada pelas ofertas, pelo impulso e pela influência de familiares, de amigos e das próprias experiências anteriores.
Consciência ambiental também foi outro ponto captado pela pesquisa. Do total de entrevistados, 71% afirmam estar dispostos a pagar mais caro por produtos que tenham um menor impacto ambiental. Em contrapartida, 36% das pessoas acredita que a preocupação com o meio e com a natureza ganhou um tom excessivo nos últimos tempos.
(Bárbara Sacchitiello)
Marketing monopoliza gestão de marcas
Pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca com 50 altos executivos aponta que 23% deles estão pouco ou nada satisfeitos com as marcas de suas empresas e 42% estão apenas satisfeitos.
O estudo, distribuído aos participantes do painel de abertura do MaxiMídia2008 (A Marca na Agenda do CEO), mostra que a gestão de marcas está"feudalizada" no marketing - apesar de 71% dos CEOs não concordar com a afirmação de que o marketing deve ser o principal gestor das marcas. A consequência natural dessa "feudalização" é que as agências de propaganda ainda são o principal parceiro (muitas vezes, quase que exclusivo), para serviços relativos às marcas.
Entre as principais conclusões do estudo está a previsão de que, nospróximos anos, os CEOs passem a exigir mais foco estratégico nas marcas e maior envolvimento corporativo com elas. Há ainda fortes indicações de que a atenção dada as marcas segue uma curva ascendente, e que haverá incremento no uso de ferramentas de gestão de marcas.
(Eliane Pereira)
CEOs apostam na força das marcas
No painel de abertura, A Marca na Agenda do CEO, os principais executivos de quatro grandes empresas - Alpargatas, Perdigão, Fiat e Cia. Müller deBebidas - expuseram sua visão sobre o processo de branding dentro de suas companhias. "As funções de marketing precisam ter peso dentro das empresas, precisam se fazer ouvidas. É mais fácil fazer os acionistas aceitarem um investimento numa fábrica nova do que em marketing", reconheceu José Antonio do Prado Fay, da Perdigão, ao apontar que se faz hoje mais comunicação do que branding no mercado brasileiro.
Branding é um compromisso de toda a empresa, do chão da fábrica à presidência, garantiu Cledorvino Belini, da Fiat - na foto. "Não acredito que os presidentes precisem encontrar tempo para pensar em construção de marca,porque não dá para comandar uma empresa sem pensar nisso o tempo todo", afirmou, ao lembrar que a montadora investiu US$ 50 milhões na criação de um setor de pesquisa e desenvolvimento no seu complexo em Minas Gerais.
Num mundo de produtos e serviços cada vez mais "commoditizados", quanto mais se investir em marca maior será a possibilidade de diferenciação, apontou o presidente da SP Alpargatas, Márcio Utsch. Ao comentar o sucesso internacional das sandálias Havaianas, o executivo enfatizou o valor do talento e da criatividade de quem trabalha no desenvolvimento das marcas eda comunicação.
Para Ricardo Gonçalves, da Cia. Müller de Bebidas, é importante se trabalhar a alma da marca, o seu "halo", fazendo com que ele cresça e gere valor. "O papel do CEO não é ser criativo; ele é o guardião e o protetor desse patrimônio", afirmou. Para cumprir bem esse papel, ele precisa sair mais a campo, visitar os pontos de venda e gastar menos tempo com burocracia e mais com boas idéias.
(Eliane Pereira)