sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Kanitz: Precisamos deixar o pânico de lado


Em um tom positivo e diferente do discurso alarmista de Nizan Guanaes no painel anterior, que gerou a reação imediata e calorosa de Fábio Fernandes, o painel de encerramento do MaxiMídia 2008 “BRIC - parceiros, concorrentes ou curiosidade?” que contou com a apresentação do administrador e professor Stephen Kanitz, deixou um recado claro: “Precisamos urgentemente deixar esse pânico de lado. A minha palestra deveria falar que o Brasil está melhor que Rússia, Índia e China, mas eu posso dizer que o País está melhor que os Estados Unidos”, afirmou.

Ele criticou o tom alarmista que a imprensa está dando à crise atual e responsabilizou boa parte disso ao fato de ela sempre ouvir como fontes economistas. “Não consigo entender como os jornais ainda ouvem economistas que já erraram previsões três, quatro vezes e ainda estão falando coisas absurdas sobre o momento atual. O que estamos passando não se assemelha nem de longe à crise de 29”. A moderadora do painel, Regina Augusto, diretora editorial do Grupo M&M, lembrou que muitos acontecimentos recentes na economia brasileira foram antecipados no livro “O Brasil que dá certo”, lançado por Kanitz em 1992 que previa um ciclo de crescimento do país até o ano 2005, em especial, a ascensão ao mercado consumidor das classes mais baixas da população.

Segundo Kanitz, em relação aos outros países do BRIC, o Brasil tem melhores condições em relação aos recursos naturais – água, solo fértil, clima, auto-suficiência em petróleo-, além de um sistema democrático, população economicamente ativa crescente, sistema judiciário consolidado entre outros fatores. No entanto, devido ao fato de a China ter feito algumas lições de casa que o Brasil não fez, como ter imprimido um projeto de crescimento desde o final da década passada e pelo seu tamanho, ela hoje está em posição de vantagem em relação ao B do Bric.
"Nossas políticas de desenvolvimento são elaboradas por acadêmicos que ainda acreditam na idéia de Adam Smith do Fomento das Nações. Eles querem fazer nações e estados fortes. A China e a Índia já perceberam o erro de Adam Smith. O correto é lutar pelo fomento das empresas, países precisam de empresas fortes e não de governos fortes. Enquanto eles fortalecem suas empresas, colocam administradores nos governos que sabem lidar com estas elas. Nossos economistas estão dividindo a Petrobras ao meio, criando fundos soberanos geridos pelos mesmos de sempre".

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Destak anuncia novo site e chegada a Porto Alegre

O jornal de circulação gratuita Destak se faz presente no evento realizado no WTC e anuncia o novo site da publicação, agora totalmente desenvolvido no País. Presente no espaço do Destak, a gerente de inteligência de mercado, Carmen Cruz, acredita que o fato de sua empresa ter vencido três prêmios em 2007 ajudou o aumento da arrecadação publicitária.

Ela afirma que a área comercial têm investido pesado na área de promoções, e vem pensando formatos comerciais para a Destak TV, integrante do novo site. “Além disso, estamos sumindo com o estigma de que jornal gratuito é voltado para as classes C, D e E. Após pesquisa, comprovamos que 72% do nosso público pertence às classes A e B”, conta Carmen. Em julho, o Destak passou a circular 80 mil exemplares diários no Rio de Janeiro e planeja para 2009 a entrada em Porto Alegre. “A receptividade no Rio foi maior que em São Paulo. Já não temos mais encalhe por lá”, completa a executiva.

(Eduardo Duarte Zanelato)

Editora Três reforça relacinamento

O relacionamento com o mercado pauta a participação da Editora Três no MaxiMídia 2008. Nesta quinta-feira, 9, o diretor nacional de publicidade, José Bello, recebeu agências e anunciantes no espaço da editora. “Estamos passando por um momento muito feliz e nossa participação no evento é muito importante porque mostra o prestígio da editora junto ao mercado”, afirma Bello. “O saldo da participação nos eventos do Grupo M&M é sempre positivo”, completa ele.

O executivo ressaltou ainda a boa receptividade do novo projeto editorial de IstoÉ, consolidada no evento. Ele revelou que a médio prazo, títulos como Dinheiro, IstoÉ Gente e Planeta devem passar por reformulações em seus projetos gráficos. Bello acredita, ainda, que a crise americana já começa a afetar o mercado, embora defenda que são medidas meramente preventivas.

Diários Associados lança nova logomarca

O grupo Diários Associados, que reúne 57 veículos de comunicação pelo País, aproveitou o MaxiMídia 2008 para lançar sua nova marca. Presente no evento na quarta-feira, 8, o vice-presidente do grupo, Álvaro Teixeira da Costa, afirmou que a nova logotipia casa com as diretrizes dos Diários, cuja credibilidade permanece intacta ao mesmo tempo que conta com desempenho empresarial "notável".

(Eduardo Duarte Zanelato)

Guitar Hero no boteco

Num dos maiores estandes do MaxiMídia 2008, a Microsoft Advertising oferece um grande espaço de relacionamento que remete aos botecos cariocas - tanto com os chopes bem tirados, quanto pela música executada. Nesta quinta-feira, 9, o guitarrista Edgar Scandurra passa pelo estande para uma performance do jogo Guitar Hero.

(Eduardo Duarte Zanelato)

Eurosport Channel apresenta plataforma de mídia

A Mídia & Marketing, que representa o Eurosport - canal francês voltado ao esporte presente em 59 países - no Brasil, apresenta no evento a plataforma de mídia do canal, buscando mostrar que o Eurosport é a porta de entrada para os produtos brasileiros na Europa e na Ásia.

(André Lucena)

Mídia Metrô revela nova identidade visual

A Mídia Metrô conta com um bonito lounge no evento. Parecido com o interior de um metrô, o estande apresenta a nova identidade visual da empresa, as oportunidades de negócios e o novo Mídia Kit da Mídia Metrô. Os visitantes também podem experimentar um cardápio de cheiros e sabores, e saborear um sorvete, fruto da ação “Sabores da Estação”.

Com o slogan “Mídia Metrô Todo Mundo Vê”, a companhia também apresenta os resultados da pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos em 2008, que mensurou quantas pessoas são atingidas pelos anúncios nos metrôs diariamente.

(André Lucena)

Metamídia Pesquisas mostra serviço de monitoramento de mídia internet

O serviço de monitoramento de mídia internet é a novidade apresentada pela Metamídia Pesquisas no evento. No estande, além de demonstrar que todas as campanhas na web podem ser monitoradas, a Metamídia distribui totens digitais para testes dos seus serviços.

(André Lucena)

Metro se alinha a São Paulo

O Metro, jornal de circulação gratuita editado no Brasil a partir de uma joint venture entre o Grupo Bandeirantes e o Metro International, apostou num estande moderno e cosmopolita, como São Paulo. Um DJ anima os passantes pelo evento, enquanto mix de cereais e drinks bem preparados eram oferecidos a quem pára por lá.

(Eduardo Duarte Zanelato)

IVC reforça importância da internet

O IVC anúnciou no evento realizado no WTC, em São Paulo, sua prestação de serviço de auditoria de websites. Com início previsto para 2009, a auditoria seguirá diversas formas de medição, seguindo tendências internacionais, sobretudo dos EUA e do Reino Unido. "O papelo do IVC com a internet é garantir que a regulagem das ferramentas de medição esteja correta", explica Ricardo Costa, diretor geral do Instituto.

O executivo afirmou ainda que em pesquisa prévia realizada com seus associados, entre agências e veículos, 80% manifestaram interesse pelo serviço, que deve ser lançado assim que a questão da parametrização da auditoria for resolvida; atualmente, o instituto se preocupa em discutir suas propostas captadas após uma consultoria internacional com os potenciais clientes. Costa revelou ainda que no próximo ano deve transformar a medição de circulação 100% online - hoje, o serviço está disponível para apenas 10% de sua base. "A auditoria dos jornais caminha para isso", encerra Costa.

(Eduardo Duarte Zanelato)

Turner foca road show e quatro canais

Presente na feira com um dos estandes mais vistosos do MaxiMídia 2008, a Turner, grupo detentor de canais de TV por assinatura, passa pelo evento para anunciar os bons resultados de 2008. "Este está sendo um bom ano. Crescemos 25% no primeiro semestre e projetamos um crescimento de 15% para o segundo semestre", reforça Rafael Davini, VP de vendas e marketing para o Brasil e Miami. Ele reforça que esse crescimento não contou com qualquer acréscimo de canais esportivos, que tiveram seu faturamento turbinado pelos Jogos Olímpicos de Pequim.

Em duas semanas, o executivo parte com sua equipe para um road show em 25 agências de São Paulo, bem como eventos em Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O foco serão quatro canais: FashionTV, que passa a contar com conteúdo produzido no e para o Brasil; TCM, que aumentou sua abrangência no País e que deve ganhar até o primeiro trimestre de 2009 grade específica para o Brasil; Boomerang, que agora se posiciona como canal voltado para pré-adolescentes de nove a 15 anos, predominantemente meninas; e, por fim, o canal de esportes de aventura WooHoo, criado no Brasil, que passa por um processo de consolidação.

Quanto à proibição de publicidade para o público infantil, Davini permanece neutro. "Não acredito que isso vá ser totalmente vetado, mas apenas regulamentado. Apoiamos as entidades reguladoras, como Abap e Cenp, mas não nos posicionamos diretamente a favor de nenhuma das partes", explica.

Novas entrevistas no MaxiPod

Confira novas entrevistas no MaxiPod, o podcast do MaxiMídia:

Heloisa Ribeiro - Canais Abril
Em comemoração ao primeiro aniversário dos canais Ideal e FizTV, os Canais Abril montaram seu próprio estande. Quem conta mais sobre isto é Heloisa Ribeiro, a gerente de marketing da companhia. Nesta conversa, Heloisa fala também sobre o lançamento de um novo canal Abril, que vai mostrar aspectos do Brasil para o público estrangeiro. Clique no link: http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/heloisa-ribeiro-canais-abril

Amy Fuller - Mastercard
Amy Fuller, principal executiva do marketing da Mastercard nos EUA, diz que o conceito “Não tem Preço” lançado há 12 anos continua trazendo grandes benefícios para a marca. Em especial nesse momento de crise, em que o consumo irresponsável está xeque, “Não tem Preço” não poderia ser mais adequado já que sempre colocou valores de grande importância para as pessoas em geral acima do consumo puro e simples. E com as mudanças no comportamento do consumidor em tempos de mídia fragmentada, o conceito se atualizou estimulando cada vez mais o engajamento convidando o público a contar suas histórias “sem preço”. O link é http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/amy-fuller-mastercard/

Revista Nautica aposta em relacionamento

A Revista Náutica vem ao MaxiMídia 2008 para apresentar todas as publicações da Grupo Um Editora. Entre os títulos, estão Mergulho, Pesca Esportiva e Pense Leve. As novas publicações apresentadas no evento são edições especiais, como um guia sobre Angra dos Reis e um especial para pescadores.

Novos formatos para mídia indoor

Apesar de pequeno, o estande da Projetta contempla boas opções para mídia indoor. O grupo, cujo foco de atuação é a região Sul, traz para o MaxiMídia 2008 a AddTV, película interativa lançada há um mês e meio em dois shoppings de Porto Alegre e que mistura conteúdo e inserções publicitárias. As telas, aplicáveis em vitrines e totens móveis, oferecem opção touch screen e maior mobilidade.

Além da Projetta e da AddTV, o estande apresenta a tecnologia Intuitto, que é a adaptação das telas touch screen para grandes eventos. O grupo anuncia no evento sua entrada efetiva no mercado paulista, onde já atua no recém-inaugurado Shopping Cidade Jardim, numa ação conjunta com a Africa e com a Mitsubishi, que promove o espaço Mitsubishi Interactive Hall, no estacionamento do shopping voltado ao alto luxo. Outro parceiro em São Paulo é a rede de cabelereiros Studio W, e shoppings da cidade, bem como do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, devem receber produtos da Projetta em breve.

Terra pede votos e promove TV

Responsável pelo café oferecido aos participantes das palestras e demais visitantes do MaxiMidia, o portal Terra, indicado ao Prêmio Caboré, aproveitou o evento para lançar sua campanha para levar o troféu. Por meio de vinhetas exibidas em telas de plasma, o portal pede votos. As telas, aliás, exibem o principal produto do site na feira, a TV Terra. Sucesso na transmissão da Olimpíada de Pequim, a TV deve ganhar ênfase dentre os produtos oferecidos pelo Terra, passando a transmitir ao vivo mais eventos, não necessariamente esportivos. "Acho que as transmissões de Pequim foram um marco, que mostrou para todo mundo quão importante e fácil é o consumo desse conteúdo ao vivo", defende Alexandre Cardoso, diretor de marketing do Terra.

Agora, o executivo comanda os últimos detalhes do festival Planeta Terra, que chega à segunda edição neste ano. "Estamos muito satisfeitos, pois sem nenhuma campanha já temos 80% dos ingressos vendidos", conta ele. Nos próximos dias, o portal deve anunciar os cotistas do evento, que além de presença em mídia, garantem participação de suas marcas na festa, que se promove com o único festival 2.0 realizado no País. A campanha do festival ainda está em produção.

(Eduardo Duarte Zanelato)

Cenas de uma calorosa discussão


Nizan e Fábio Fernandes trocam farpas

Um acalorado duelo verbal entre Nizan Guanaes (África) e Fábio Fernandes (F/Nazca S&S) marcou esta tarde o debate "Indústria da Comunicação - Oportunidades e Riscos", que também contou com a participação de Luiz Lara (TBWA Lew Lara) e Dalton Pastore (ABAP), com moderação de Marcelo Salles Gomes (Grupo M&M).

A discussão teve início logo após um discurso que Nizan Guanaes trouxe preparado sobre sua interpretação sobre a atual crise, na qual traçou um cenário bastante pessimista e sobre como as empresas do Grupo ABC estão tomando precauções. Fernandes pediu a palavra para criticar o discurso de Nizan, afirmando que o painel deveria ser um debate sobre o momento e não um espaço para discursos. O presidente da F/Nazca S&S também criticou a visão pessimista de Nizan e seu modelo de atuação no mercado publicitário. "Você é responsável em grande parte pelo que está acontecendo", acusou, atiçando os ânimos do painel. Nizan respondeu que não iria levar a discussão para o plano pessoal e criticou o tom de Fernandes: "Vim aqui para o debate como convidado e você está me ofedendo", disse Nizan, que até conseguiu um pedido de desculpas de Fernandes.

Mas o embate não demorou para recomeçar, pois a cada vez que Nizan ou Fábio tomavam a palavra e acabavam focando a discussão em seus próprios negócios ou pontos de vista, a outra parte fazia provocações com gestos de ironia ou críticas mútuas ao egocentrismo logo em seguida. Em dado momento, Nizan afirmou que admirava Fernandes e afirmou que o havia apresentado aos atuais sócios da Saatchi & Saatchi e que ambos quase haviam sido sócios numa agência.

"Isso não é verdade. Você é mentiroso", disparou Fábio, negando a informação. Ao final, com os ânimos se acirrando e as tentativas de Luiz Lara e Dalton Pastore de acalmar os ânimos não surtindo efeito, Marcelo Salles Gomes encerrou o debate exatamente às 16h e evitou uma maior escalada na troca de farpas.

(Robert Galbraith)

Bistrô divulga mídias da Publicar

Com ambientação no conceito de um bistrô e promotores caracterizados de chefs de cozinha e garçons, a Publicar do Brasil apresenta suas quatro mídias na Feira de Negócios do MaxiMídia 2008. O "Bistrô Publicar - A melhor receita em mídia diretiva para seu cliente" divulga a mídia de lista impressa, online, wap e telefone, além de distribuir brindes e premiações.

De acordo com Farouk Azanki, coordenador de comunicação da Publicar, o conceito do bistrô é a continuação de uma campanha que a empresa vem fazendo com os 'mídias' na qual relaciona suas mídias diretivas como "ingredientes indispensáveis" para maximizar o retorno dos anunciantes. "A Publicar aproveita o Maximídia para reforçar ao público, seu mix de mídia diretiva", afirma Azanki.

As novidades da Publicar estão presentes nas mídias online e voz (atendimento por telefone). "São mídias diretivas indispensáveis para as empresas possam aparecer com seus produtos e serviços no momento exato da necessidade de compra do consumidor", pontua o coordenador de comunicação.

(André Lucena)

Canais Abril em consolidação

Mais nova empresa do grupo, os Canais Abril chegam ao MaxiMidia em estande suntuoso. Em meio à cenografia preta e um telão que ocupa uma parede inteira com exibição de conteúdo de seus produtos, os executivos da empresa comemoram os resultados do primeiro ano dos canais FIZ (voltado à produção audiovisual) e Ideal (cujo foco é o mundo corporativo). Segundo Gian Marco Santamaria, gerente nacional de publicidade, clientes como Vivo, Claro, Banco Real, Uol e Bradesco já apostaram nos canais e nos formatos diferenciados oferecidos.

Um desses formatos são as campanhas colaborativas possibilitadas pelo FIZ, que por meio de promoção online convida produtores audiovisuais e telespectadores a produzir comerciais de um minuto acrescidos de assinatura do anunciantes. O melhor filme é veiculado na grade comercial e o produtor, premiado. "A Samsung apostou nesse formato e, em um mês tivemos quase 300 vídeos inscritos", conta Santamaria. Já pelo Ideal, a empresa oferece a produção de programetes de um a dois minutos veiculados na grade de programação com a identidade visual do canal.

Os Canais Abril contam hoje com penetração de um milhão e meio de consumidores, e são veiculados na TVA e na Telefônica TV Digital. Santamaria revela que as negociações com Sky e Net devem resultar na entrada dos canais nessas redes em 2009. "Estamos num período de consolidação dos canais e, paralelamente, estamos desenvolvendo e trabalhando no lançamento de três novos canais nos próximos dois anos", completa o executivo.

TVA apresenta nova revista

A principal novidade do estande do Grupo Abril nesta quinta-feira, 9, é o lançamento da nova revista da TVA, que ganhou novo projeto gráfico e teve seu conteúdo editorial ampliado. Pela nova proposta, a publicação se divide nas áreas de Capa, Filmes, Séries, Esportes, Variedades e Infantil, e o guia de programação passa a ser dividido nesses segmentos, ganhando matérias que de alguma maneira estejam ligadas ao conteúdo da TV por assinatura.

"Apostamos neste lançamento para atualizar e agradar os anseios dos consumidores", explica Marcelo Leite, gerente de publicidade da TVA, numa alusão ao serviço de conteúdo a que os assinantes da TVA Digital já tem acesso pelo controle remoto. Em termos comerciais, a revista completa a possibilidade de os anunciantes pensarem em projetos cross media, já que o serviço de TV por assinatura da Abril oferece aos interessados espaço nos boletos de pagamento, no site, além de oferecer divulgação via e-mail marketing, tendo como base o mailing de assinantes.

Outro ponto destacado por Leite é que anunciantes têm a possibilidade de atingir targets mais específicos a partir da base de dados de assinantes oferecida pela TVA, que permite certas marcas chegarem a determinados consumidores pela segmentação de CEP, por exemplo. Como pertence ao Grupo Abril - o conteúdo da revista, aliás, é produzido pelo mesmo núcleo da revista Contigo - as ações cross media podem englobar outros títulos da editora.

(Eduardo Duarte Zanelato)

Acompanhe entrevistas exclusivas no MaxiPod

No MaxiPod o leitor pode acompanhar entrevistas com diversas personalidades do mercado nacional de marketing e negócios. No endereço http://maximidia.mmonline.com.br/eventos/maximidia/maximidia2008/maximidia!maxipod.action você poderá ouvir todas as entrevistas realizadas nas últimas quatro edições do MaxiMídia.

Neste ano, destaque para as entrevistas com Mônica Carvalho, vice-presidente da DM9DDB, , Mauro Multedo, CEO do McDonald's, Cláudio Santos, recém-chegado ao Grupo RBS, João Gomes, diretor de marketing da Rede Bahia e José Bello, da Editora 3, entre outras. Confira.

Mídia concomitante dá mais resultado

Com a experiência de coordenar uma das campanhas mais populares do mundo nos últimos anos, a executiva de marketing da MasterCard para as Américas, Amy Fuller, descreveu alguns dos conceitos básicos que suportaram o sucesso da iniciativa.

Em sua apresentação no MaxiMídia 2008, elaapresentou novas regras para o uso consistente de mídia concomitante,desenvolvidas a partir da experiência da MasterCard com a campanha "Não tem preço" (Priceless).

Amy Fuller exibiu dados que comprovam a importância das estratégias multimídia, com os resultados sendo potencializados nos casos de uso demais de uma mídia. Sua tese é a de que os anunciantes devem fazer apostas "pequenas e espertas" em novas mídias para conseguirem entender como elasfuncionam, especialmente as digitais.

"Há uma conversa digital constante eas empresas precisam avaliar quais os riscos de se envolver, fazendo issode maneira responsável para uma marca comercial", orientou. A executiva não poupou elogios aos desdobramentos brasileiros da campanha"Não tem preço", desenvolvida globalmente pela McCann Erickson. "O Brasil entendeu muito bem o valor de colocar o 'Não tem preço' nas mãos dos consumidores", salientou.

Segundo ela, desde o início da campanha, houve aumento de 400% no movimento transacional com os cartões MasterCard. "Devemos nosso sucesso ao 'Não tem preço' e a campanha deve o seu sucesso à disposição da companhia de ouvir seus consumidores", frisou.

Comentando qual deve ser a postura de uma bandeira de cartões em ummomento delicado como o atual, em que a crise originada nos Estados Unidos contamina toda a economia global, Amy Fuller disse que a MasterCard é o que se pode chamar de "uma marca pronta para a recessão".

"Como o nível de ansiedade da população está em alta, estamos fazendo pesquisas periódicas para saber como estão sendo recebidas nossas ações de comunicação. Precisamos acompanhar se elas estão adequadas ao não. Por outro lado, acreditamos que a nossa marca tem um papel importante para contribuir coma vida dos nossos consumidores em um momento em que eles precisam cuidarde fazer gastos responsáveis e rastreáveis", comentou.

(Alexandre Zaghi Lemos)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Globo mostra suas cinco empresas

Ocupando um dos maiores espaços na Feira dos Expositores da edição 2008 do Maximídia, as Organizações Globo abriram as portas para receber o mercado e mostrar aos seus parceiros as inúmeras propostas comerciais de seu vasto conteúdo de programação.

O estande, decorado em tons pastéis, reúne as cinco empresas que compõem o grupo: Rede Globo de Televisão, Editora Globo, Sistema Globo de Rádio, Globosat e Grupo de jornais Infoglobo. No espaço de relacionamentos era possível trocar informações sobre os produtos e o calendário de eventos, programas e especiais de mídia impressa, radiofônica e televisiva que serão lançados ao longo de todo o ano de 2009.

O objetivo das Organizações era trazer ao WTC um espaço confortável e convidativo para as conversas, troca de experiências e a possibilidade de efetivação de novos negócios e da manutenção dos já existentes com os tradicionais parceiros.

(Bárbara Sacchitiello)

Record se apresenta como a TV de Primeira

Em um amplo espaço destinado a receber parceiros e brindar os atuais e novos negócios, a Rede Record aproveitou o seu estande no Maximídia 2008 para divulgar o seu novo slogan: TV de Primeira.

A emissora de São Paulo apresentou as suas opções de produtos das áreas de jornalismo, entretenimento, teledramaturgia e especiais que serão apresentados durante a programação do ano de 2009. O aniversário de um ano do canal de notícias Record News também foi destaque no ambiente do evento.

A mudança na assinatura, que acompanhará toda a comunicação da Record, visa traduzir o conceito de qualidade do grupo e expressar o constante empenho em competir pela liderança no ranking da televisão nacional.

(Bárbara Sacchitiello)

Mídia do século XXI é transformadora de idéias

O último painel da quarta-feira, 08, no MaxiMídia 2008 reuniu debatedores de três das maiores agências do País em torno do tema "Os Desafios de Comprar e Vender Mídia no Século XXI", com moderação da jornalista Mônica Waldvogel.

Para que o profissional de mídia não se perca, num ambiente de micro audiências fragmentadas, Paulo Camossa (AlmapBBDO) acredita que é necessário observar "momentos" em vez de indivíduos. Isso porque as pessoas têm diversos momentos (pai, filho, amigo, esportista, tranqüilo, executivo). Na mídia do século XXI é impossível captar essas pessoas em todos esses momentos. O desafio da mídia é, então, atrair consumidores em micro momentos.

Angelo Franzão (McCann Erickson), vê o fim da audiência e o crescimento da atenção dos consumidores. "A mídia não é mais um mero canal. O consumidor tem de ser tratado como um prospect. Tem de ser conquistado a todo momento".

"O que a cantora tem Mallu Magalhães e a banda Arctic Monkeys têm em comum? Utilizaram os canais certos para aparecer. E se serve para eles, serve para as marcas também. Hoje, qualquer chance de falar com as pessoas, é mídia ainda que não seja um meio de comunicação", afirma Camossa. O futuro da mídia pode ser desenhado ainda como de distribuição de assuntos e não simplesmente do budget do orçamento do anunciante.

No século XXI, a mídia tem ainda de ser co-participante das empresas. Paulo César Queiroz (DM9DDB) acredita que é o momento de entrar mais ativamente no marketing e vendas das companhias, co-gerenciando e co-administrando a expansão da marca, produtos e vendas.

"Temos de influenciar a cadeia de valor das empresas. Sair da compra e venda da mídia e passar à co-gestão, influenciando sócios e discutindo os rumos da expansão da empresa e de produtos", afirma Queiroz.

O novo século é também o momento do m-commerce (venda de mídia), após a explosão do e-commerce e do crescimento do t-commerce (vendas na TV), onde é necessária uma revisão do sistema de comercialização de mídia. "Temos de desenvolver e criar sistemas de métricas para saber o valor que os canais agregam numa relação mais próxima da compra e entrega e parar de discutir velhos nichos de mercado", afirma Franzão.

Outro desafio da publicidade no século XXI é o de incrementar a indústria da comunicação que não consegue romper a barreira do 1% do PIB brasileiro.

O conselho de Camossa para o profissional de mídia é "slow down" (diminuir a velocidade): não se perder, nem ficar parado. Decisões do departamento de mídia das agências de publicidade brasileiras podem significar o sucesso ou fracasso de diferentes canais que começam a surgir. No século XXI, quanto mais seletiva e relevante, mais cara é a audiência. "O Second Life despareceu porque é irrelevante", afirma Camossa. "Não somos compradores ou vendedores de mídia. Somos transformadores de idéias", afirma Paulo Queiroz (DM9DDB).

(Sandra Silva)

Espaço da Rede Bahia foca novo Correio*

O novo portfólio comercial do Correio e a nova edição Bahia com Aga, da Rede Bahia de Televisão, são os projetos apresentados pela Rede Bahia nesta edição do MaxiMídia.

Com muita cor, a programação visual do estande destaca o novo jornal Correio, veículo que acaba de passar por uma grande reformulação gráfica e editorial.

Caracterizados com roupas baianas, os promotores da Rede Bahia convidam os visitantes do evento a participar de promoções especiais e concorrer a uma viagem ao Festival de Verão de Salvador, com direito a acompanhante e todas as despesas pagas. No segundo e terceiro dia do MaxiMídia 2008 é servido um coquetel celebrativo. Os promotores também distribuem fitinhas de Senhor do Bonfim ao público.

(André Lucena)

Portal é a novidade da TV Esporte Interativo

A TV Esporte Interativo, que transmite com exclusividade na TV aberta os campeonatos Inglês, Italiano, Copa da Inglaterra, Eliminatórias da Copa do Mundo fase Européia e Sul Americana, Supercopa da Espanha e Sul Americanos com as seleções brasileiras Sub-20 e Sub-17, entre outros, aproveita o MaxiMídia 2008 para lançar seu novo portal - em http://www.esporteinterativo.com.br/.

O hotsite traz novas funcionalidades como vídeos, acompanhamento de partidas em tempo real, promoções, jogos online, fóruns, envio de mensagens, comunidades e a página de personalizável de perfil para seus membros. Além disso, o Esporte Interativo também está lançando seu conteúdo móbile, que conta com a presença nas ofertas de TV da Claro, Oi e TIM. O portal se prepara para lançar sua oferta sob demanda nas plataformas mobile, incluindo notícias, alertas de gols, vídeos exclusivos e programas na íntegra.

Outra novidade do Grupo será a primeira ação nos celulares para os participantes do MaxiMidia. Os participantes concorrem a camisas dos principais jogadores que atuam na Europa mostrando seus conhecimentos sobre futebol pelo celular.

(André Lucena)

CerejaPRN produzirá TV Extra

A CerejaPRN aproveita o MaxiMídia para retificar sua atuação como responsável pela nova mídia indoor da rede de supermercados Extra, do Grupo Pão de Acúcar. No evento, a CerejaPRN atua com panfletagem e com participação no espaço da ABDOH.

(André Lucena)

Band apresenta três novos veículos

O Grupo Bandeirantes anuncia seus três novos veículos no MaxiMídia 2008. A TV Minuto, o canal SexPrivê Brasileirinhas e a rádio Mitsubish FM são as novidades que a Band apresenta no evento. O estande do Grupo possui cerca de 200 m² e abriga todos os veículos da Band.

No lounge, foi instalado o estúdio das emissoras de rádio da Band, que faz transmissões ao vivo direto do evento. Um dos programas transmitidos ao vivo é o Na Geral, com o jornalista Milton Neves.

Frederico Nogueira, vice-presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, destaca as expectativas do Grupo Bandeirantes com o evento. "Nutrimos as melhores expectativas porque consideramos o MaxiMídia um eficiente canal de relacionamento com o mercado", afirma.

(André Lucena)

Novidades na Subway Link

A emissora de TV corporativa SubWay Link, que faz a transmissão oficial do MaxiMídia 2008, anuncia o lançamento das TVs Magazine Luiza, nas 50 lojas da rede na Grande São Paulo, e a TV Amex, que estará nas Salas Vips de nove aeroportos. A novidade na área comercial fica por conta das Cotas Especiais, que são comercializadas devido ao aniversário do Wal Mart.

O estande da Subway conta com sete monitores (seis de 42 polegadas e um de 19), sendo que alguns deles transmite ao vivo o evento para os pontos-de-venda dos clientes Wal Mart, Sam´s Club, Ri Happy, Magazine Luiza e Cartão Amex. Um outro monitor veicula o institucional da
Subway Link e algumas entrevistas com profissionais do meio. A equipe da Subway Link possui três cinegrafistas, um diretor de vídeo, produtor, editor, operador de up link e assistentes no MaxiMídia.

(André Lucena)

A hora da indústria do "intretenimento"


O público não se satisfaz mais apenas em receber o conteúdo passivamente sentado no sofá de casa. Diante dos recentes avanços da mídia surgiu um cenário batizado pelo professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Henry Jenkins, de Cultura da Convergência. Para Mark Warshaw, escritor, produtor e diretor da Flatworld Intertainment, esse movimento é o alvorecer de uma nova era: a da indústria do intretenimento. "Estamos no início de uma corrida do ouro na qual poderemos nos machucarou nos beneficiar. As mudanças são de proporções sísmicas e na linha defrente desse processo estão os contadores de estória transmídia", aponta Warshaw, que desenvolveu e produziu a experiência online da bem-sucedida série de TV Heroes e que anteriormente trabalhou em seis temporadas de Smallville, para a qual produziu episódios online e para celulares.

Para Warshaw, essa nova indústria é formada por quatro inters: internet, que permite maior possibilidade de entrega de conteúdo; interação, que propicia maiores benefícios para o público; integração, que disponibiliza ferramentas customizadas para que os anunciantes coloquem suas mensagens nas estórias; e internacional, num planeta globalizado é possível atingir um público específico de forma eficaz. "O componente-chave para a indústria é o fã. Ele tem o prazer intrínseco de participar da história e a interatividade cria um laço maior. A indústria precisa que as agências estejam prontas e saibam como vender o conteúdo, e estúdios e redes precisam de departamentos de vendas que entendam esses novos paradigmas", complementa.

Realidade no País
No debate promovido após a palestra, moderado por Daniel Chalfon, da MPM,profissionais brasileiros abordaram os desafios e as oportunidades dasações transmídia no País. Para Giovanni Rivetti, da New Content, osprodutores brasileiros já estão abertos a essas novas possibilidades.

"Um componente importante é que o consumidor brasileiro está se acostumando ainteragir com o conteúdo. Um exemplo é o programa Fantástico que terminana TV e continua na internet", opina. "Todos tem discurso comum de querer entrar nesse mercado".

O grande entrave é gerar um dinheiro novo. Temos projetos, temos idéias e temos vontade. Falta encontrar o caminho. Precisamos é construir cases. Se fala muito ese faz pouco. Essa construção envolve todos, agências, anunciantes e produtoras", pontua Gil Ribeiro, da Mixer. Para Denise Gomes, da Bossa Nova Films, a realidade do País é diferente porque as TVs sempre produziram seus próprios programas.

"A indústria independente tem crescido mais por conta do fomento da Ancine e osurgimento de talentos do cinema do que pela vontade das TVs. O grandedesafio do mercado de branded content é descobrir o modelo econômico e oprocesso", aponta.

Podcast em: http://maximidia.mmonline.com.br/eventos/maximidia/maximidia2008/maximidia!maxipod.action

Ponto de ônibus decora estande da Bus TV

A Bus TV/Casablanca Online aproveita o MaxiMídia 2008 para mostrar o impacto da mídia digital no transporte público. O estande da empresa é representado por um ônibus e por um ponto de ônibus com um carrinho de cachorro-quente, que são servidos gratuitamente aos visitantes do evento.

"O MaxiMídia é a melhor oportunidade e lugar para apresentarmos nossa expansão pelo País", destaca João Coragem, diretor de comunicação da BusTV. Atualmente a companhia soma mais de 850 monitores em 425 ônibus. A expectativa é que a presença na companhia possa reforçar a possibilidade de que muitas agências e anunciantes incluam investimentos em mídia digital nos ônibus em seus budgets de 2009.

Grupo Lance! apresenta edição especial

Pela primeira vez como patrocinador máster do MaxiMídia, o Grupo Lance! apresenta no evento, em primeira mão, a edição especial de 1 milhão e cem mil exemplares do diário Lance!. Com o tema Paixão Esporte Clube, mote da campanha institucional lançada no final do ano passado, a edição trará relatos de personalidades da cultura nacional e de ícones da política e da economia, conteúdo reunido sob o conceito de "plataforma multimídia" que atinge em audiência uma comunidade de mais de seis milhões de apaixonados por esporte. Além de circular encartada no Lance! do dia 17 de novembro, a edição será distribuída gratuitamente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Recife, Salvador e Vitória.

O Grupo não conta com estande no MaxiMídia 2008, mas com ações promocionais tanto para congressistas quanto para visitantes da feira. O material, que será encartado na pasta de congressistas, apresentará as condições de circulação e comerciais.

"A expectativa do Grupo Lance! com o patrocínio ao Maximídia 2008 é aproximar o mercado publicitário e os anunciantes do Grupo Lance!, reforçando nossa marca e nossa atuação como plataforma multimídia de conteúdo esportivo completa. Os veículos do Grupo Lance! atingem mensalmente, entre leitores , internautas e usuários de serviços, mais de seis milhões de apaixonados por esporte, fato que ainda é desconhecido por muitas agências. Somos, atualmente, o maior grupo produtor de conteúdo em esporte do Brasil", explica Ana Luisa Bartholo, gerente geral de marketing do Grupo Lance!.

(André Lucena)

Loducca ganha GP do Prêmio Maximídia/Grupo RBS

A Loducca foi a vencedora do Grand Prix do Prêmio MaxiMídia/Grupo RBS. A agência levou a melhor com a campanha "Quantos anúncios já conversam com você de verdade?", criado para a Nextel. Na peça, a revista Exame foi envolvida com uma cinta para um mailing especial. Ao se pressionar um botão, o leitor poderia conversar diretamente com um atendente da companhia de telecomunicações.

O desafio das marcas no consumo popular

As marcas brasileiras têm o desafio de incluir no mercado publicitário, de forma mais consistente, o consumidor das classes mais populares. A crise financeira internacional que levou Banco Centrais da Europa e Estados Unidos a cortarem taxa de juro nesta quarta-feira (08) num atitude inédita, não interfere diretamente no universo desse consumidor.

Mauro Multedo (Mc Donald's) lembrou, durante painel de abertura do segundo dia do MaxiMídia 2008, no World Trade Center (WTC), que o flanelinha de carros das capitais brasileiras simplesmente não deixa de comprar e pagar prestação de R$ 10,00 por conta do efeito da alta do dólar que afeta por exemplo, operações de leasing de veículos. "Ou integramos esse novo consumidor ou perderemos a chance do milênio. Nos Estados Unidos, os 110 milhões de consumidores da classe C são totalmente integrados à sociedade de consumo e movimentam a economia", afirma.

O consumidor de mais baixa renda brasileiro se considera distante do aperto do crédito, embora continue endividado. A pesquisa "O Consumo Popular e as Marcas: Construindo Confiança para Gerar Valor" (Troiano Consultoria de Marca/Ibope Inteligência) apresentada no painel indica que, se houver restrição de gastos, esse consumidor cortaria gastos de lazer, vestuário. "Apenas 10% deixariam de pagar o cartão de crédito e 9%, cortariam pagamento de carnês em lojas. Os consumidores vão tentar manter o nome limpo na praça", afirma Marcelo Coutinho (Ibope).
Marcelo Velloso (Losango) analise que esse empenho do consumidor em quitar dívidas está relacionado à imagem que esse cliente tem de si mesmo. "Não conseguir pagar a prestação é uma tremenda frustração para o actual self desse consumidor".

Marcel Sacco (Schincariol) apóia a necessidade de "manter a bicicleta andando", ao se referir ao consumo das classes mais populares, segmento que pode perder força de consumo se houver, uma diminuição do crédito. "Não podemos cair na armadilha de achar que já conhecemos esse mercado. Na Schincariol, experimentamos vivências com esse consumidor. Muitas pessoas vão ao ponto-de-venda e compram latinhas avulsas porque não dá para carregar para casa um pacote com 12 latas. A opção é oferecer pacotes menores".

A inclusão dos países do BRIC e das classes populares é consequência do aumento do estresse financeiro e de consumo, além da diminuição do crescimento econômico, em nações desenvolvidas, segundo a moderadora do painel, Marlene Bregman (Leo Burnett). "Todo esse mercado das classes populares entrou no radar mundial porque os mercados maduros estão estressados. As multinacionais estão aprendendo a falar com essas classes populares", afirma.
Além das mudanças na ordem financeira mundial, a população em todo o mundo vivencia momento de grande integração em redes, com a expansão da telefonia celular e internet, influenciando diretamente os hábitos de consumo dessas camadas.

Na Vivo, 60% dos downloads de músicas já são no segmento pré-pago, o que indica não apenas o aumento do acesso do consumidor pobre ao consumo mas a utilização de serviços de valor agregado. “Os assinantes de pré-pago na Vivo são 70% da base de clientes”, afirma Hugo Janeba (Vivo).

Marcas aliadas
O estudo de consumo popular da Troiano Consultoria de Marca/Ibope Inteligência indica que as marcas são, para o consumidor popular, uma aliada (ponte) no projeto aspiracional. Outras conclusões da pesquisa desenvolvidas durante cinco meses, com 3.003 entrevistas em nove regiões metropolitanas do País, são a resistência das classes populares em comprar produtos de qualidade inferior. Para esses consumidores, vale a pena pagar mais por produtos bons. "As marcas Sherazade são as que mais se destacam e não as Talibans porque sempre têm uma nova história a contar", afirma Cecília Russo (Troiano).

A pesquisa indica ainda que das 64 marcas pesquisadas, apenas 2 conseguiram os maiores Índices de Confiança Popular (ICP) – acima de 60% - e outras 2 obtiveram confiança acima de 40%.

(Sandra Silva)

Propaganda em game para conquistar os mais jovens

Um dos passatempos prediletos da geração mais jovem em todo o mundo, os jogos – sejam eles desenvolvidos para consoles ou para a internet – configuram uma forma bastante intimista de anunciar e iniciar um processo de conquista dos consumidores do futuro.

Foi com esse argumento que Jay Sampson, diretor de mídias emergentes do Microsoft Advertising nos Estados Unidos, conduziu a apresentação “Advergame – Mantendo sua marca no jogo”, painel que encerrou o primeiro dia do Maximídia 2008.

“Pesquisas indicam que os jovens passam mais tempo jogando do que assistindo televisão e gastam mais dinheiro com games do que com música e filmes. Se considerarmos isso junto ao fato de ser essa uma mídia extremamente persuasiva e de audiência altamente segmentável, é necessário considerar esse ambiente como opção em um plano de comunicação”, disse Sampson.

De acordo com o executivo, existem hoje cinco formatos a serem trabalhados quando o assunto é publicidade em games. O mais básico deles é a inserção de anúncios nos sites que hospedam games como forma de exposição aos jogadores. Outra possibilidade é apostar na propaganda dinâmica, que faz uma abordagem em tempo real enquanto os gamers estão conectados.

Também é possível promover eventos ou criar conteúdos patrocinados investindo, por exemplo, em brindes e promoções relacionados a determinados títulos. Por fim, também se pode inserir produtos no contexto dos jogos como forma de integração e desenvolver games especialmente para uma marca, como fez o Burger King tempos atrás. “Neste caso, a empresa conseguiu aumentar em 40% seus lucros no trimestre e conquistou cerca de 40 minutos a mais de exposição entre os consumidores”, contou Sampson.

Já quanto ao retorno, Jampson afirmou que, com base em pesquisa realizada pela consultoria americana Hall and Partners, a propaganda em jogos oferece uma média de retorno de 56%, número esse que fica em 32% para anúncios em televisão, 18% para mídia impressa, 17% para online e 11% para cinema. “Esse retorno é possível porque as pessoas não odeiam os anúncios veiculados em games. Pelo contrário. Uma vez feitos de maneira correta, eles podem levar mais realismo aos jogos”, contou.

Brasil e América Latina
Questões como a mensuração de resultados e a pirataria também foram abordadas durante a apresentação. Segundo Sampson, a América Latina tem grande potencial de desenvolvimento para essa plataforma, mas a falta de legitimação do meio em razão dos altos índices de produtos ilegais ainda precisa ser resolvida para fazer deslanchar esse mercado. Apesar de ainda não ter operação no Brasil, Sampson afirmou que está tendo conversas com publicitários locais e, em breve, novidades poderão ser anunciadas.

No entanto, de acordo com Pedro Cabral, presidente da Isobar na América Latina e um dos debatedores do painel, a pirataria poderia ter papel positivo, já que o desejo de qualquer publicitário é espalhar uma mensagem o máximo possível. “Dependendo da escala de adesão, a propaganda poderia acabar arcando com o custo da pirataria”, disse Cabral, provocando certo murmurinho na platéia.

Sampson discordou e disse acreditar que os artistas devem ser pagos pelo que desenvolvem e que há outras alternativas para espalhar as mensagens. Também participaram do debate Leandro de Paula, da Microsoft Advertising no Brasil e Pyr Marcondes, mediador e editor da revista Meio Digital, publicada pelo Grupo M&M.

(Mariana Ditolvo)

Folha anuncia parceria com The New York Times


Reforçar o potencial de seus produtos e mostrar os investimentos das plataformas digitais. Foi com esse objetivo que o grupo Folha estruturou seu estande no Maximídia - veja acima, dividido entre o jornal Folha e o portal Uol.Além de mostrar as plataformas e pacotes de anúncios publicitários para opróximo ano, o grupo de mídia guardou uma novidade para apresentar em primeira mão durante o Maximídia.

A partir do próximo dia 3, o jornal Folha de S.Paulo passará a contar o caderno semanal The New York Times, que reunirá as principais notícias da semana publicada pelo homônimo jornal norte-americano. A parceria com o grupo dos Estados Unidos visa ampliar a cobertura jornalística da Folha e dar maior destaque ao cenário internacional.

O portal Uol também aproveitou o Maxímidia para mostrar suas novidades. A empresa reforçou as novas plataformas do Uol Host, utilizado para a veiculação de campanhas na web e para outras ações digitais e interativas.

NO MAXIPOD
O diretor executivo comercial do Grupo Folha, Antonio Carlos Moura, conversa com Mirna Della Rosa sobre as diferentes mídias e como elas se complementam. Antonio Carlos também comenta sobre sua indicação ao Prêmio Caboré na categoria "profissional de veículo". eM http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/antonio-carlos-moura-grupo-folha/

Painel com novo software é destaque da Elemídia

No estande da Elemídia montado no Pavilhão de Expositores do Maximídia, os visitantes podem conferir todos os ambientes para os quais a empresa oferece soluções de mídia, sendo eles shoppings, elevadores, academias, hotéis, universidades e lojas de conveniência.

Um telão de grandes dimensões colocado logo a frente do estande mostra o novo software de conteúdo interativo desenvolvido pela empresa, que agrega imagens digitais com a mobília fixa dos locais.

Cuscuz, drinks e jogos no estande da Seleções


De cara e layout novo, a revista Seleções chega à edição 2008 do Maximídia com um estande descontraído, no qual drinks e iguarias dividem espaço com a exibição dos pacotes e plataformas de negócios publicitários.

A revista aproveita o evento para lançar suas cotas de patrocínio para os seus eventos especiais do ano de 2009. Dentre eles, a diretora de publicidade das Seleções, Malu Zacarias, destaca o seminário Um Novo Olhar sobre a Vaidade. Além disso, a revista também lançou o quis Promoção Mídia Premiado Seleções, um jogo no qual os mídia podem ser contemplados com viagens e aparelhos eletro-eletrônicos.

Para dar um gostinho especial ao estande, todas as noites do evento será oferecido o Cuscuz da Malu, quitute preparado pela própria Malu, acompanhado com drinques de diversos tipos.

(Bárbara Sacchitiello)

GM7 coloca telas interativas no pavilhão do Maximídia

Pela primeira vez no Maxímidia, o Grupo GM7 trouxe suas soluções em mídia indoor que unem interatividade e tecnologia. A empresa aproveitou o evento para mostrar o digital signage, cuja tela é sensível ao toque e permite uma interação direta com o público e pode ser aproveitada para a exibição e divulgação detalhada de diversos tipos de produtos.

Além dessa solução, o grupo utiliza o Maximídia para mostrar sua nova mídia de criação em 3D, que possibilita uma visualização muito próxima das dimensões originais dos objetos, dando a impressão de que as cenas transpassam a tela e vem ao encontro do público.

A empresa aproveita o evento para captar novos negócios e oferecer as mídias, que podem ser usadas em pontos de grande circulação, como aeroportos, academias, supermercados, bares, cafés, entre outros.

(Bárbara Sacchitiello)

Cadeiras marcam o estande e o conceito do Grupo Estado


O primeiro dia do Maximídia também passa a ser a data de início do calendário comercial do Grupo Estado. Definitivamente consolidado como um marco no cronograma das estratégias do grupo midiático, o evento do GrupoM&M ganhou um importante status dentro do Estado, já que a empresa escolheu o espaço do WTC para lançar oficialmente a sua plataforma de negócios para 2009.

Continuidade do mesmo conceito apresentado em 2007, o 365 do Grupo Estado congrega todas as plataformas de negócios oferecidas pelos produtos da casa (Jornal O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Rádio Eldorado, PortalLimão, Zap, estadão.com, e outras empresas).

No livro, que será distribuído ao trade e aos parceiros comerciais do grupo, também estão presentes os cases que representam as formas criativas e satisfatórias do uso das mídias do grupo no último ano.

Tendo as cadeiras como a principal marca de seu estande - veja a foto do espaço acima, todo montado em tonalidade branca, o Grupo pretende mostrar ao mercado que, independente de qual seja o produto, o estilo ou o público a ser captado, o anunciante sempre encontrará o seu lugar - ou seja, a sua cadeira - dentro das plataformas do Grupo Estado.

"Queremos mostrar que nós montamos o projeto que os parceiros quiserem e que sempre ele terá um espaço que combine com o seu jeito", conta a diretor de mercado multimeios do grupo, Isabel Borba.

A executiva também conta que, para 2009, o grupo centrará seus esforços nos canais digitais, como o Limão, o Zap e o estadão.com.br.

(Bárbara Sacchitiello)

Indoormídia apresenta seus painéis de aeroportos e shoppings

A empresa de painéis digitias Indoormídia aproveita o pavilhão do evento para mostrar seus telões embutidos, fixados nos aeroportos de Cumbica e Congonhas, em São Paulo, e nos shoppings da rede Iguatemi na capital paulista e na cidade de Campinas.

No estande montado pela empresa no Maximídia há a exibição dos tipos de painéis e um espaço para captação de novos negócios com parceiros de diversos segmentos do mercado nacional.

Além de estar presente no espaço da Feira dos Expositores, a Indoormídia também deixa sua marca logo na entrada do WTC, local onde se realiza a edição 2008 do Maximídia. No hall de entrada do edifício, a empresa colocou um telão, similar ao existente no aeroporto internacional de São Paulo.

(Bárbara Sacchitiello)

NO MAXIPOD: http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/angelo-de-sa-junior-indoormidia/

ABDOH se apresenta ao mercado publicitário

Aproveitar o Maximídia para apresentar ao mercado sua cartilha de princípios e de padrões para o crescente mercado de mídia indoor. Esse é o objetivo da ABDOH (Associação Brasileira de Mídia Digital Out of Home) na edição 2008 do Maxímidia.

Com quase quatro meses de existência, a entidade, presidida por Waltely Longo, congrega 13 empresas do ramo de painéis, mídia indoor e mídia móveis, com o objetivo de unificar os procedimentos de trabalho, as legislações do setor e as regras que pautam as relações comerciais dessas corporações com seus clientes e parceiros.

"As pessoas estão passando mais tempo fora de casa, por isso, a mídia tem que se ir atrás delas. E é aí que entram as empresas de mídias out-of-home, porque esse segmento veio para ficar", acredita o diretor executivo da ABDOH, Ubiratan Macedo.

(Bárbara Sacchitiello)

O consumidor e a produção na Era da Convergência



O professor do Massachusetts Institute of Technology - MIT, Henry Jenkins apresentou na edição 2008 do Maximídia seu pensamento sobre como funciona mas novas relações entre produtores de conteúdo e consumidores num ambiente novo, em que estes se tornam mais do que telespectadores, mas colaboradores ativos dentro de um processo de comunicação que passou a ser de duas vias, que compreende uma cultura de participatividade e inteligência coletiva. "Mais de 50% dos norte-americanos jovens já produzem conteúdos e 30% o distribuem pela internet", informa ele, que é autor do livro Cultura da Convergência, que é editado no Brasil pelaeditora Aleph.

Herança das novas tecnologias, o novo ambiente de produção de conteúdos é global, graças às novas facilidades de conexão entre consumidores dos mais diversos lugares do planeta. Dentro deste contexto, o professor Jenkins destacou a idéia de transmedia, um conceito que vai um pouco além da mera integração de mídias: "São diferentes mídias e conteúdos, mas subordinadasa estratégias organizadas e espalhadas por plataformas".

Heroes é um caso típico, em que a história está na televisão, na internet, no celular. E de modo complementar. "A pessoa quer sentir não a obrigação de contibuir, master a sensação de que está livre para fazê-lo", diz. Alguns outros exemplos citados por ele, como sites não-oficiais de HarryPotter, onde os fãs escrevem suas próprias histórias, e demais conteúdos gerados por usuários, demonstram, para Jenkins, que os usuários buscam uma rede livres de barreiras e descentralizada.

Isso traz exemplos positivos, como Lost e o já citado Heroes, onde esta relação é bem resolvida, eoutros casos de confronto de interesses. "Estamos assistindo a um fenômeno cada vez maior de produtores amadores se tornando profissionais no mundo virtual, pois ganham dinheiro com isso", afirma Jenkins.

Ao final da apresentação, ele foi interpelado pelo sócio e vice-presidente de mídia da Africa Luiz Fernando Vieira, que fez algumas perguntas suas e da platéia. Questionado sobre a importância da tecnologia, Jenkins ponderou somente que ela não é nada sem o conteúdo. Sobre a possibilidade de as marcas assumirem o papel do conteúdo, e abrirem uma mão de duas vias, o professor do MIT lembrou de casos como o do Mac Lovers e dos fãs de Harley-Davidson para lembrar às agências que elas devem buscar os pontos de conexão diante do comportamento doconsumidor que tornem as marcas úteis, de alguma maneira, para eles.

Outro conselho interessante para o mercado diz respeito às estratégias de marketing viral que, segundo o próprio Vieira, tem poucos cases de sucesso. "Quando se fala em viral, as marcas precisam parar de infectar osconsumidores", conclui, propondo a criação de relações mais complexas, que entendam a maneira como as marcas podem se conectar com as pessoas.

(Felipe Turlão)

NO MAXIPOD: Em http://maxipod.meioemensagem.com.br/maximidia-2008/henry-jenkins/

Ibope revela desejos do consumidor do Século XXI

O consumidor contemporâneo é cheio de atitude em seus discursos, mas ainda não abandonou certas restrições e cautelas na hora de tirar o dinheiro do bolso para fazer suas compras. Essa é uma das principais conclusões às quais chegou o Ibope Mídia com a pesquisa Consumidor do Século XXI, apresentada em primeiro mão nessa terça-feira, 7, durante o Maxímidia2008. Uma foto da entrada do espaço da companhia no evento você vê acima.

Realizada com um universo de 3400 pessoas, de onze regiões metropolitanas do Brasil, o estudo não se ateve às diferenças de classes sociais, procurando avaliar os consumidores de forma mais generalizada. O primeiro dado confirmado é a de que os brasileiros estão comprando mais. De acordocom a pesquisa, 67% dos consumidores realizaram alguma compra pessoal - o que exclui a aquisição de alimentos e bebidas - nos últimos 30 dias.

Um dos retratos mais comportamentais trazido pela pesquisa é a comprovação de que o consumidor adota um discurso no qual afirma não ser facilmente influenciável nas suas decisões de compra e, também, não adquirir produtos por modismo e nem para se enquadrar em padrões.
Essa aparente 'atitude' na hora de comprar, no entanto, contradiz com o dado que aponta que 51% dos entrevistados admite não andar com cartões de crédito ou cheque para evitar gastos por impulso, motivadas pela influência de propagandas e ofertas.

As mulheres continuam comprando mais. Enquanto 63% dos homens assumem ir às compras regularmente, 71% das pessoas admitem que sempre adquirem novos produtos em determinados intervalos de tempo. A pesquisa detectou, também,que 72% dos brasileiros são fiéis às marcas de suas preferências.

A disposição em experimentar e a transitoriedade dos desejos consumistas da população nacional foram o grande ponto de destaque do estudo. Segundoo Ibope, o Brasil foi enquadrado como uma nação onde a decisão de compra é motivada pelas ofertas, pelo impulso e pela influência de familiares, de amigos e das próprias experiências anteriores.

Consciência ambiental também foi outro ponto captado pela pesquisa. Do total de entrevistados, 71% afirmam estar dispostos a pagar mais caro por produtos que tenham um menor impacto ambiental. Em contrapartida, 36% das pessoas acredita que a preocupação com o meio e com a natureza ganhou um tom excessivo nos últimos tempos.

(Bárbara Sacchitiello)

Marketing monopoliza gestão de marcas

Os principais executivos das maiores empresas presentes no Brasil vêem cada vez mais as marcas como principal ativo intangível das empresas e algumas vezes estão diretamente envolvidos com o tema. Mas em diversos pontos existe ainda uma enorme lacuna entre a preocupação dos CEOs e amobilização das empresas em torno desse assunto.

Pesquisa realizada pela Troiano Consultoria de Marca com 50 altos executivos aponta que 23% deles estão pouco ou nada satisfeitos com as marcas de suas empresas e 42% estão apenas satisfeitos.

O estudo, distribuído aos participantes do painel de abertura do MaxiMídia2008 (A Marca na Agenda do CEO), mostra que a gestão de marcas está"feudalizada" no marketing - apesar de 71% dos CEOs não concordar com a afirmação de que o marketing deve ser o principal gestor das marcas. A consequência natural dessa "feudalização" é que as agências de propaganda ainda são o principal parceiro (muitas vezes, quase que exclusivo), para serviços relativos às marcas.

Entre as principais conclusões do estudo está a previsão de que, nospróximos anos, os CEOs passem a exigir mais foco estratégico nas marcas e maior envolvimento corporativo com elas. Há ainda fortes indicações de que a atenção dada as marcas segue uma curva ascendente, e que haverá incremento no uso de ferramentas de gestão de marcas.

(Eliane Pereira)

CEOs apostam na força das marcas


Um video institucional sobre o Grupo M&M e uma reportagem sobre os bastidores da produção do evento - transmitida para as 27 cidades participantes da rede MaxiMídia SAT - marcaram o início, dos trabalhos da 18ª edição do MaxiMídia, maior evento de comunicação da América Latina, que prossegue até quinta-feira no World Trade Center, emSão Paulo.

No painel de abertura, A Marca na Agenda do CEO, os principais executivos de quatro grandes empresas - Alpargatas, Perdigão, Fiat e Cia. Müller deBebidas - expuseram sua visão sobre o processo de branding dentro de suas companhias. "As funções de marketing precisam ter peso dentro das empresas, precisam se fazer ouvidas. É mais fácil fazer os acionistas aceitarem um investimento numa fábrica nova do que em marketing", reconheceu José Antonio do Prado Fay, da Perdigão, ao apontar que se faz hoje mais comunicação do que branding no mercado brasileiro.

Branding é um compromisso de toda a empresa, do chão da fábrica à presidência, garantiu Cledorvino Belini, da Fiat - na foto. "Não acredito que os presidentes precisem encontrar tempo para pensar em construção de marca,porque não dá para comandar uma empresa sem pensar nisso o tempo todo", afirmou, ao lembrar que a montadora investiu US$ 50 milhões na criação de um setor de pesquisa e desenvolvimento no seu complexo em Minas Gerais.

Num mundo de produtos e serviços cada vez mais "commoditizados", quanto mais se investir em marca maior será a possibilidade de diferenciação, apontou o presidente da SP Alpargatas, Márcio Utsch. Ao comentar o sucesso internacional das sandálias Havaianas, o executivo enfatizou o valor do talento e da criatividade de quem trabalha no desenvolvimento das marcas eda comunicação.

Para Ricardo Gonçalves, da Cia. Müller de Bebidas, é importante se trabalhar a alma da marca, o seu "halo", fazendo com que ele cresça e gere valor. "O papel do CEO não é ser criativo; ele é o guardião e o protetor desse patrimônio", afirmou. Para cumprir bem esse papel, ele precisa sair mais a campo, visitar os pontos de venda e gastar menos tempo com burocracia e mais com boas idéias.

(Eliane Pereira)